28 de fev. de 2011

Não foi acidente - Nesta terça-feira manifeste-se

Nos encontraremos na próxima terça-feira, dia 01/03, às 18h30 no Largo Zumbi dos Palmares para começarmos uma marcha às 19h para exigir um trânsito mais humano e uma cidade para as pessoas, para exigir punições rígidas ao monstrorista e a todxo outros motoristas que utilizam o carro de forma irresponsável (como uma arma), para exigir que os órgãos públicos parem de privilegiar a circulação de automóveis particulares às custas da... qualidade de vida e DA VIDA das pessoas.

Queremos acima de tudo, um mudo mais agradável e gentil.

Venha a pé, de bicicleta, de cadeira de rodas, de skate, de patins ou de pogobol. Manifeste as suas idéias em cartazes, camisetas e usando a sua imaginação.

Nesta segunda-feira à partir das 14h, estaremos na Cidade da Bicicleta (Rua Marcílio Dias, 1091), confeccionando cartazes, faixas e outros materiais para expressar nossos sentimentos e desejos. Compareça! Traga papel, tecido, tinta, pincéis, o material que você possa imaginar ser útil.

Sobre a Massa Crítica Poa


Para vocês entenderem o que é a "Massa  Crítica" e saber o que seria a manifestação da sexta-feira 25/02 até o  Sr. Ricardo Neis cometer um atropelamento em massa e depois fugir!

A Massa Crítica é uma celebração da bicicleta como meio de transporte. Acontece quando dezenas, centenas ou milhares de ciclistas se reúnem para ocupar seu espaço nas ruas e criar um contraponto aos meios mais estabelecidos de transporte urbano.

Muitos dizem que a bicicleta no trânsito é quase que uma metáfora à fragilidade e impotência de um indivíduo frente à oposição violenta de governos, corporações e outros sistemas de repressão. A Massa Crítica então serve para nos mostrar que quando nos juntamos e apoiamos uns aos outros, podemos fazer frente à qualquer oposição.

A Massa Crítica é uma celebração para quebrar a monotonia, mecanicidade e agressividade do trânsito urbano, levando alegria e outros elementos mais humanos – braços, pernas e rostos – ao asfalto.

Juntos por um trânsito mais humano,  por cidades mais bonitas e alegres, por um mundo mais respirável: somos todos parte da Massa Crítica.

Não foi acidente



O senhor Ricardo Neis, 47 anos funcionário do Banco Central foi o protagonista desta barbaridade. O argumento é legítima defesa. Ora bolas o que é mais potente e veloz , um Golf 2.0 ou 100 bicicletas?

O "Movimento Massa Crítica"  organiza toda última sexta-feira do mês uma manifestação de ciclistas Porto-Alegrenses   em um passeio ciclístico para trabalhar a consciência de um tranposte sustentável. Nesta sexta-feira, dia 25  durante a manifestação um motorista, preferiria chamá-lo de animal irritou-se com as bicicletas na rua e não teve piedade nem paciência acelerou, atropelou e arrastou diversos manifestantes. E pior após o 1° atropelamento ao invés de  parare prestar socorro, resolveu acelerar e continuar a barbárie. 

O covarde fugiu, negou socorro e agora alega legítima defesa. mães, filhos, vovós com seus cachorros, jovens e adultos participavam e por instantes pela inconsequencia de um motorista descontrolado poderiam ter perdido sua vida.

Não costumo desejar mal a ninguém, mas quando nos deparamos frente à situações como esta, bate a revolta e meu desejo momentâneo é colocar este filho da mãe no meio da rua e fazer 100 bicicletas passar por cima dele aí  talvez ele entenda  como é sentir-se agredido e atropelado feito um tapete onde todos passam por cima e não olham para trás. Covarde é a palavra exata para resumir este (cidadão?) não este ser despresível  não tem respeito pelo ser humano.

24 de fev. de 2011

Samba Bem - Beatchoro

Já falei deles por aqui mas hoje estava muito a fim de indicar novamente para vocês. Beatchoro com Samba Bem!

Os livros...

 “Os livros são portas que te levam para a rua. Com eles aprendes, educas-te, viajas,
sonhas, imaginas, vives outras vidas e multiplicas a tua por mil.
Quem te oferece mais por menos?
Servem, também, para manter à distância muitas coisas negativas: fantasmas, saudades, sofrimentos, …
Às vezes interrogo-me, como conseguem superar as coisas, aqueles que não lêem.”

É preciso casar de novo

 “Descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir  um novo e interessante par.
Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em  quando é necessário casar-se de novo, com o mesmo par.”
Arnaldo Jabor

23 de fev. de 2011

Eu apenas queria que você soubesse

O nosso mundo

Ás vezes...

Ás vezes nos tornamos tão insufiecientes,  pensamos que damos tudo e de choque percebemos que damos quase nada. Talvez o seu tudo, não seja o meu tudo. Talvez os erros sejam recíprocos e o orgulho também. Pode ser nossa imaturidade em admitir, lavar a alma e recomeçar? Ou seriam as mágoas que se sobrepões aos verdadeiros sentimentos?

Jamais falarei em arrependimento, trocarei acusações. Como Carpinejar elejo o "Dia da Ofensa" como dia oficial  de troca de farpas, para aí sim poder passar o lustra móveis e tudo voltar a brilhar. Sem crédito, sem confiança, apenas querendo ações de forma ríspida o estímulo da pessoa aqui vai a dez palmos abaixo do chão.

Não  quero mais viver sem teus cheiros, mimos, sem tua mão e sem carinho, como tudo - evoluir é processo seja no trabalho, na universidade, na família, nas relações e dentro da gente. Seria muito fácil tomar a pílula  dormir e no dia seguinte tudo mudar. Paciência e tolerância  fazem parte e contribuem no dia-a-dia dela. Outro item necessário é ser justo, ser duro quando necessário e  admitir quando existes avanços.

Sigo assim com doação, quero uma pitada de compreensão. Não sou do tipo sem convicção, tenho muitas até demais em alguns momentos. Esta sou eu com milhares de coisas a melhorar,  com o desejo de voltar a ser quem fui. Alegre com o brilho no olhar que apenas Isadora tem e a marca do sorriso no rosto.

Sabe sinto-me incapaz, mas voltarei a ser... capaz

21 de fev. de 2011

Fita Amarela

Quando eu morrer, não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela
Se existe alma, se há outra encarnação
Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão
Não quero flores nem coroa com espinho
Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho
Estou contente, consolado por saber
Que as morenas tão formosas a terra um dia vai comer.
Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém
Eu vivi devendo a todos mas não paguei a ninguém
Meus inimigos que hoje falam mal de mim
Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.

Noel Rosa

João Gilberto faz 80 anos sem ter discos clássicos no mercado

Em junho de 2011, João Gilberto completará 80 anos, mas a briga com a gravadora EMI pode esvaziar a festa: os três primeiros discos do artista estão fora do mercado, à espera de decisão do STJ.

Por Claudio Leal, na Terra Magazine

Um impasse judicial promete tornar incompleta a celebração dos 80 anos de um dos maiores criadores brasileiros, João Gilberto. Os álbuns "Chega de Saudade" (1959), "O Amor, o Sorriso e a Flor" (1960) e "João Gilberto" (1961), marcos da Bossa Nova, continuam oficialmente fora do mercado fonográfico e sem a certeza de que sairão do limbo com o atestado de qualidade do músico.

Em 1992, a gravadora britânica EMI, a detentora do catálogo da Odeon, reuniu os três bolachões e o EP "Orfeu da Conceição" num único CD, "O Mito", à revelia de João Gilberto, que se indignou com o fim da "sequência harmônica" das faixas. No centro da briga, os defeitos da remasterização; na mudança para o formato digital, as gravações originais teriam sido deformadas.

O músico abriu um processo contra a EMI, em 1997, e até o início de 2011 não entrou em acordo com a multinacional. Defendido pelo advogado Marcos Meira, João Gilberto busca a "abstenção definitiva" da EMI e da Gramophone de produzir e comercializar sua obra no Brasil e no exterior, a retirada de "O Mito" do mercado, a indenização por danos morais e o pagamento de royalties.

"Sensibilidade extremada"

Na 28º Vara Cível do Rio de Janeiro, a EMI foi condenada a pagar os royalties (de 18%) pela comercialização dos discos e uma indenização pelo uso da música "Coisa mais linda" num comercial da Rede Boticário. Mas a juíza Maria Helena Pinto Machado Martins não atendeu ao pedido de danos morais e rejeitou o fim da comercialização.

"Em que pese o teor da prova acima e, em especial, da prova técnica, entende este Juízo que situação apontada nos autos escapa a esfera do homem comum, tratando-se de sensibilidade extremada e, por isto, não restariam configurados de forma patente os danos de cunho moral", arguiu a juíza.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a decisão de primeira instância e a defesa de João Gilberto entrou com um recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para reformar o acórdão. Ainda não houve o julgamento. A justiça fluminense reconheceu que "foram promovidas alterações com relação à obra originária do artista".

Músico não reconhece másteres

Houve alguns esboços de diálogo com a EMI no cinquentenário da Bossa Nova, em 2008. No ano passado, a gravadora trouxe um técnico dos Estados Unidos para acompanhar o músico na audição dos másteres (as matrizes dos discos). Segundo apurou Terra Magazine, João Gilberto apontou falhas e pediu para ouvi-los em casa. Outra vez, não identificou as gravações originais.

"Numa primeira conversa que nós tivemos com a Cláudia Faissol, que o está empresariando, ela teria externado o desejo, inclusive, de transferir-se a titularidade dos produtos pra ele, pra que ele então, como titular, fizesse o uso que quisesse", conta a advogada e diretora brasileira de Business Affairs da EMI, Ana Tranjan (leia aqui). A produtora Cláudia Faissol, mãe de uma das filhas de João Gilberto, confirma a reunião, mas diz que não teve um retorno sobre a proposta.

Ana Tranjan garante que as matrizes se encontram no Brasil e nada foi alterado. "Como é que os másteres, que são objetos de uma demanda, podem sofrer alteração? Não podem sofrer alteração. Esse é o ponto", contesta a advogada.

MinC acionado

Em fevereiro, Cláudia Faissol voltou a pedir uma audiência à nova ministra da Cultura, Ana de Holanda, para que haja uma posição do governo sobre a querela com a EMI. No final de 2010, o ex-ministro Juca Ferreira havia iniciado as conversas sobre o acervo do músico baiano, mas, no período de transição, o assunto murchou. De acordo com a assessoria do ministério, "ainda não há data marcada, pois a ministra está com muitos compromissos".

Para comemorar os 80 anos do artista, em 10 de junho, a gravadora não pretende retomar as negociações? "Existe uma tendência, especialmente da parte dele, de aguardar a decisão final da Justiça, em razão da proximidade da conclusão judicial", responde Ana Tranjan. As duas partes esperam o julgamento do STJ para 2011. Na internet, são vendidas cópias dos discos consideradas ilegais.

João Gilberto não abandonou o desejo de executar um novo trabalho de remasterização, com um técnico de sua confiança. O músico reside num apartamento do Leblon - alvo de recente ação de despejo - e não concede entrevistas à imprensa. Nem autoriza terceiros a falar em seu nome. A briga com a gravadora teria provocado o isolamento mais radical do mestre da Bossa Nova. O silêncio, dizem os amigos, é seu permanente grito.

Jóia Rara


 Para quem ainda não conhece Walmir Borges fica a dica!
Imagine um músico que trabalhou com Alcione, Guilherme Arantes, Paula Lima, Alexandre Pires, Wilson Simoninha e Toni Garrido. Esse músico,  que  também compõe, canta e produz, decidiu seguir sua carreira solo fazendo um som totalmente inovador e conquistou nomes como Philip Bailey, do Earth, Wind & Fire  e Seu Jorge.

Paulistano, nascido em uma família que tem a música na veia – sua mãe é cantora e o pai contrabaixista –, Walmir Borges fez sua carreira acompanhando e produzindo grupos de samba e artistas da chamada MPB.

Começou em 1994 e durante anos dividiu o palco com Alexandre Pires, Alcione, Leci Brandão, Leandro Sapucahy e os grupos Pixote e Exaltasamba. Versátil, paralelamente a esse universo, passou a trabalhar com artistas como Fernanda Porto, Guilherme Arantes e Toni Garrido. Em 2005, foi responsável pelos arranjos do DVD MTV Apresenta Simoninha Canta Jorge Ben Jor; em 2006, assinou a direção musical do CD Sinceramente e, em 2008, do DVD Samba Chic, ambos da cantora Paula Lima, com quem toca há seis anos.

WALMIR BORGES foi o único músico brasileiro a participar do show da banda Earth, Wind & Fire em São Paulo e, a convite de Philip Bailey, viajou a Los Angeles, onde gravaram músicas inéditas.

No ano passado produziu o segundo DVD do Grupo Pixote entre outros grupos. Logo em seguida, foi convidado para fazer uma participação especial no DVD e CD do grupo Jeito Moleque, cantando uma música de sua autoria, Eu, você e mais ninguém. Alem de ter sido uma das participações, foi o responsável pela Produção Musical do trabalho realizado e chamado de 5 Elementos.

Em breve estará produzindo mais alguns grupos e cantores renomados no meio da música.
WALMIR BORGES é a novidade do Brasil. Um artista moderno, ousado, com múltiplas influências e vem aos poucos conquistando seu espaço.

http://www.myspace.com/walmirborges

16 de fev. de 2011

75 maneiras de ser infeliz


Se pensarmos bem, nos esforçamos mais para sermos infelizes do que o contrário. Nos apegamos e nos conformamos com atitudes que não nos levam para um caminho mais feliz, mais alegre, melhor. O óbvio precisa ser lembrado.

    75 maneiras de ser infeliz:


    1. Viver no passado.

    2. Se obcecar com o futuro.

    3. Reclamar dos problemas em vez de resolvê-las.

    4. Medo e resistência a mudanças.

    5. Trabalhar muito, fazer o seu melhor e, em seguida, condenar-se por não alcançar a perfeição.

    6. Se menosprezar.

    7. Estar com pessoas que te menosprezam.

    8. Tentar controlar tudo e depois se preocupar com as coisas que você não pode controlar.

    9. Mentir para si mesmo e aqueles à sua volta.

    10. Fazer a mesma coisa o tempo todo.

    11. Ser preguiçoso e seguir o caminho mais fácil.

    12. Sentir raiva. Nunca perdoar.

    13. Querer estar sempre certo.

    14. Sempre achar que os outros são mais bem sucedidos.

    15. Deixar pequenos problemas se transformarem em grandes problemas.

    16. Nunca aprender algo novo.

    17. Nunca assumir a responsabilidade pelas suas ações.

    18. Culpar todos ao seu redor.

    19. Não pedir informações e não fazer perguntas.

    20. Não deixar ninguém lhe ajudar.

    21. Desistir quando as coisas ficam difíceis.

    22. Não confiar em ninguém.

    23. Dormir pouco todas as noites e se convencer de que isso é suficiente.

    24. Nunca se desfazer daquilo que não tem utilidade.

    25. Dizer “sim” para todos.

    26. Tentar ser amigo de todo mundo.

    27. Querer fazer tudo de uma vez.

    28. Nunca passar algum tempo sozinho.

    29. Não ajudar os outros a não ser que você precise. Fazer somente o que te trás benefício.

    30. Estar com pessoas que reclamam de tudo.

    31. Pensar naquilo que você não quer que aconteça.

    32. Ter medo das coisas que não entendemos completamente.

    33. Não se considerar bom o suficiente a não ser que alguém te diga isto.

    34. Levar a vida muito a sério.

    35. Passar a vida trabalhando com algo que não apaixonado.

    36. Focar em problemas.

    37. Pensar em tudo que você não tem.

    38. Ler muitas notícias deprimentes.

    39. Estabeleçer metas arrojadas para si e nunca fazer nada para alcançá-las.

    40. Nunca fazer exercício.

    41. Comer somente porcarias.

    42. Nunca se importar com sua saúde.

    43. Viver em torno do dinheiro.

    44. Gastar mais do que você ganha e acumular dívidas.

    45. Não falar o que você pensa. Não pensar o que você fala.

    46. Fazer cara-feia o tempo todo.

    47. Nunca contar a ninguém o que sente ou o que você está pensando.

    48. Garantir que tudo que você faça tem que impressionar alguém.

    49. Se colocar em segundo plano.

    50. Fazer o proplema das outras pessoas os seus.

    51. Fazer alguém se sentir mal consigo mesmo.

    52. Assistir TV por várias horas todos os dias.

    53. Apostar com freqüência.

    54. Ficar no mesmo lugar. Não viajar.

    55. Não se divertir, só trabalhar.

    56. Não ter hobbies.

    57. Perder seus contatos próximos.

    58. Não terminar o que começou.

    59. Levar tudo pro lado pessoal.

    60. Usar várias drogas. Beber muito álcool.

    61. Nunca dizer “desculpa”. Nunca dizer “eu te amo”.

    62. Não se esforçar em nada.

    63. Sempre eseprar até o último minuto.

    64. Sempre achar que você tem direito a tudo.

    65. Deixar os outros decidirem por você.

    66. Lembrar-se dos insultos. Esqueçer os elogios.

    67. Deixar tudo debaixo do tapete.

    68. Depender dos outros para tudo.

    69. Não planejar.

    70. Não sonhar.

    71. Não pensar no futuro.

    72. Sempre desconsiderar as opiniões e sugestões alheias.

    73. Fazer promessas que não pode cumprir.

    74. Não tomar decisões.

    75. Apenas ir, ir e ir. E nunca parar.

Quantos dos pontos acima usamos todos os dias? Farei o seguinte copiarei o arquivo em word e irei grifar todos que uso no dia-a-dia. O desafio? O desafio será não ter mais nenhum grifado!



Texto traduzido e adaptado do original 75 ways to stay unhappy forever.

15 de fev. de 2011

Faz parte do meu show

"Fazem parte do meu show a saudade, a separação e a ordem. Fazem parte do meu show a morte e o morrer, a vida e as angústias de viver; o morrer e o renascer..."  

10 de fev. de 2011

Os Cascavelletes - Moto

Bah aqui está!  Dispenso comentários apenas ouço, canto muito alto,  pulo e claro  volume máximo!

Susie - Nei Van Sória

Ai, ai, ai minha gente já ouvi tantas coisas sobre o Nei Van Sória. Coisas boas, ruins, péssimas e maravilhosas. O que sei é que ele faz parte da trilha sonora da minha vida. Passei minha adolescência, ouvindo rock gaúcho e adivinha qual foi a minha primeira de preferência?
"Os Cascavelletes" é claro, não cansava de ouvir e cantar "Moto" e "Nega bom-bom". Pois bem quando comecei a poder sair... um pouco precoce com 11, 12 anos  (aliás sou completamente precoce) o show wm Caxias que unca pedria era de quem? De quem? Nei Van Sória, tinha um grupinho de amigas que jamais perdiam os shows do Nei, eu a Pri a Lu e a Mari... um quarteto fantástico de colegas da escola. Hoje lembrei muito de nossas festinhas ao som de Nei Van Sória e escolhi  a música que mais gostávamos de dançar! 
Fiquem com a Susie!

A Dona do raio e do Vento - Maria Bethânia



"O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansã também sou eu
Que Santa Bárbara é santa que me clareia

A minha voz é o vento de maio
Cruzando os ares, os mares e o chão
E meu olhar tem a força do raio
que vem de dentro do meu coração

O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansã também sou eu
Que Santa Bárbara é santa que me clareia

Eu não conheço rajada de vento
Mais poderosa que a minha paixão
E quando o amor relampeia aqui dentro
Vira um corisco esse meu coração

Eu sou a casa do raio e do vento
Por onde eu passo é zunido é clarão
Porque Iansã desde o meu nascimento
Tornou-se a dona do meu coração

O raio de Iansã sou eu
Cegando o aço das armas de quem guerreia
E o vento de Iansã também sou eu
Que Santa Bárbara é santa que me clareia

O raio de Iansã sou eu
E o vento de Iansã também sou eu
O raio de Iansã sou eu"

Maria Bethânia

Sobre Isadora

"Mulher de olhos brilhantes, Isadora é inimiga declarada da escola, do matrimônio, da dança clássica e de tudo aquilo que engaiole o vento. Ela dança porque dançando goza, e dança o que quer, quando quer e como quer..." Eduardo Galeano

Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos, Senhora dos Raios e das Tempestades.


Oyá, mais conhecida no Brasil como Yansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria em 1450a.C.. Sobrinha-neta do rei Elempe e neta de Torossi(mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oyó. Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, nunca se deixou abater por guerras, problemas e disputas.

Foi mulher de seu primo Xangô e ajudou-o a conquistar vários reinos anexados ao Império Yorubano. Porém, abandonou-o em defesa de sua cidade natal, disposta a enfrentá-lo.

Oyá recebeu, de Olorun, a missão de transformar e renovar a natureza através do vento, que ela sabe manipular. O vento nem sempre é tão forte, mas, algumas vezes, forma-se uma tormenta, que provoca muita destruição e mudanças por onde passa, havendo uma reciclagem natural. Normalmente, Oyá sopra a brisa, que, com sua doçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar uma nova vida. Além disso, esse vento manso também é responsável pelo processo de evaporação de todas as águas da terra, atuando junto aos rios e mares. Esse fenômeno é vital para a renovação dos recursos naturais, que, ao provocar as chuvas, estarão fertilizando a terra.

Divindade eólica, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias.
Apesar de dominar o vento, Oyá originou-se na água, assim como as outras yabas, que possuem o poder da procriação e da fertilidade. Está relacionada com o número 9, indicativo principal do seu odú.

Oyá está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns). Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. É a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, e a única divindade que entra no Ibalé dos Eguns(mortos).

Oyá tem ligações com o mundo subterrâneo, onde habitam os mortos, sendo o único orixá capaz de enfrentar os eguns. Entre as individuações da multifacetária Iansã, uma delas é como Deusa dos Cemitérios. Impetuosa, guerreira e de forte personalidade, é reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oyà.

Oyá, em tempos remotos, era patrona (ou matrona) de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais (pessoas já desencarnadas pertencentes à religião), que denominamos Egungun. Foi o orixá Ogun que conseguiu acabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino. Mas, apesar disto, Oyá ainda é reverenciada nessa sociedade. Oyá, segundo a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentando a tudo e a todos por seus ideais. Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão.

Faz parte de sua indumentária a espada curva (alfanje), o erukere, que usava para sua defesa, além de muitos braceletes e objetos de cobre.Sua dança é muito expansiva, ocupando grande espaço e chamando muita atenção. Duas espadas e um par de chifres de búfalo representam a imagem de Oyà.

Suas contas são vermelhas ou tijolo, o coral por excelência, o monjoló (uma espécie de conta africana, oriunda de lava vulcânica). Seus símbolos são: os chifres de búfalo, um alfanje, adaga, eruesin [eruexin] (confeccionado com pelos de rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre, utilizado para "espantar os eguns").

Com Oxalá aprendeu sobre o uso do raciocínio e o dom da paciência. Por isso ela não desiste facilmente de seus objetivos, sabendo esperar o momento certo para conquistá-los. Oyá é puro movimento. Não pode ficar parada, para não extinguir sua energia. O vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.