16 de jun. de 2011

Sangue Latino - Eduardo Galeano

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Trabalhadores divulgam na internet clipe no qual dublam nus a música YMCA



Os operários dublaram a música clássica YMCA do grupo Village People. Apesar de bem engraçado, eles garatem que a mensagem é séria, pois o fechamento da fábrica podem deixa-los "sem roupa, sem recursos e sem futuro". Dublando o clássico YMCA do grupo Village People, os 164 trabalhadores fazem uma coreografia bem humorada contra os planos da multinacional ABB.

O 164 trabalhadores de uma fábrica na espanha fizeram uma coreografia bem humorada contra o fechamento da multinacional ABB, em Trapagarán, norte do país. Os operários gravaram e divulgaram na internet um vídeo em que eles aparecem nus, com as ferramentas de trabalho, cantando e dançando.

Os operários dublaram a música clássica YMCA do grupo Village People. Apesar de bem engraçado, eles garatem que a mensagem é séria, pois o fechamento da fábrica podem deixa-los "sem roupa, sem recursos e sem futuro". Eles realizam suas tarefas cantando e dançando, inclusive mostrando nádegas e parte dos genitais, cobertos na edição

De acordo com publicação do G1, eles alegam que a empresa com sede na Suíça avisou a todos os funcionários que fecha a fábrica 'por condições de mercado'.

7 de jun. de 2011

Meu Mundo - Ceumar

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Onde é o fim do mundo
Meu mundo só tem começo
Meus desejos não têm fim
Desejo o fim da guerra
Cantando pela paz
Cada um faz o que pode
Cantar nunca é demais
Minha voz bandeira branca
Quer cantar em qualquer cor
Qualquer língua
Qualquer hora
É tempo de falar de amor...
Meu mundo só tem começo
Meus desejos não têm fim
Trovejo com meus próprios olhos
Tropeço nos meus próprios passos
Vou pelo instinto, sinto
Não conto compassos
Não entro no jogo
Não faço aposta
Dentro de mim mora um anjo que vive
Do jeito que o diabo gosta

3 de jun. de 2011

Vaidade


 Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!

Sonho que sou Alguém cá neste mundo ...

Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!

E quando mais no céu eu vou sonhando,

E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho ... E não sou nada! ...

Florbela Espanca

2 de jun. de 2011

Calote Samba Rock - baixe Céu Chora

 
Calote Samba Rock apresenta ao público a irreverência de jovens músicos com a inspiração e referência em grandes compositores brasileiros. A percussão pulsa como um coração, a bateria não deixa o suingue cair, o groove e as notas aveludadas do contrabaixo fazem à cozinha, o violão faz todos dançar e as vozes declamam belas poesias. A “cereja do bolo” fica por conta dos metais com seu brilho característico.

Formada no ano de 2008, com intuito de passear pela música brasileira, resgatar o samba rock e trazer de volta os tradicionais bailes, traz em seu repertório muito suingue e balanço. Apresenta músicas próprias e releituras de grandes nomes do gênero. Composta por Brunno Bonelli no violão e voz, Otávio Freitas no contrabaixo, Kelvin Koubik e Matheus Cardoso na percussão, Márcio Pereira na bateria, Renato Dall Ago no trompete e Émerson Alves no trombone. 

Em cada apresentação a banda busca transmitir a alegria característica do samba rock. Traz versões de grandes nomes que marcaram a cena gaúcha como Grupo Pau Brasil, Bedeu e Luís Vagner sem deixar de lado o balanço de Jorge Ben, o suingue de Bebeto e o funk de Tim Maia.
Após participações no programa Estação Verão da Rádio Gaúcha em Porto Alegre e no litoral, a Banda lançou a música "Jogo Duro" que faz parte da programação da Rádio Ipanema FM. Em maio de 2011 a rádio também lançou a música “Céu Chora” com produção e participação de Tonho Crocco.

A Calote apresenta ainda a ginga e destreza do “Centroavante” e a malandragem e modernidade de “Tereza”, outras composições. Na bagagem tem ainda o registro do show com Marco Mattoli líder do Clube do Balanço, principal influência da Banda. Ainda em 2011 será lançado o site e o primeiro CD.
 

“10 Estratégias de Manipulação”


Noam Chomsky elaborou a lista das “10 Estratégias de Manipulação” através da mídia. Em seu livro “Armas Silenciosas para Guerras Tranqüilas”, ele faz referência a esse escrito em seu decálogo das “Estratégias de Manipulação”.

1 – A Estratégia da Distração.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças que são decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais na área da ciência, economia, psicologia, neurobiologia ou cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais” (citação do texto ‘Armas Silenciosas para Guerras Tranquilas’).

2 – Criar problemas e depois oferecer soluções.

Este método também se denomina “Problema-Reação-Solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que seja este quem exija medidas que se deseja fazer com que aceitem. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja quem demande leis de segurança e políticas de cerceamento da liberdade.

Ou também: criar uma crise econômica para fazer com que aceitem como males necessários o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3 – A Estratégia da Gradualidade.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, com conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira as condições sócio-econômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990.

Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego massivo, salários que já não asseguram rendas decentes, tantas mudanças que provocariam uma revolução se fossem aplicadas de uma vez só.

4 – A Estratégia de Diferir.

Outra maneira de fazer com que se aceite uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.

Primeiro porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para se acostumar com a idéia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento.

5 – Dirigir-se ao público como a criaturas de pouca idade.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criatura de pouca idade ou um deficiente mental.

Quanto mais se pretende enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

6 – Utilizar o aspecto emocional muito mais que a reflexão.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto-curcuito na análise racional, e, finalmente, no sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.

7 – Manter o público na ignorância e na mediocridade.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância planejada entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser alcançada para as classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
8 – Estimular o público a ser complacente com a mediocridade.
Promover a crença do público de que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9 – Reforçar a auto-culpabilidade.

Fazer crer ao indivíduo que somente ele é culpado por sua própria desgraça devido à insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, em vez de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se menospreza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição da ação do indivíduo. E sem ação não há revolução!

10 – Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem.

No decurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência geraram uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles que possuem e utilizam as elites dominantes.

Graças à biologia, à neurobiologia e a psicologia aplicada, o “sistema” desfrutou de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicológica. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que este conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.

Noam Chomsky. Filósofo, ativista, autor e analista político estadunidense. É professor emérito de Lingüística no MIT e uma das figuras mais destacadas desta ciência no século XX. Reconhecido na comunidade científica e acadêmica por seus importantes trabalhos em teoria lingüística e ciência cognitiva.