31 de out. de 2011

No momento a preferida!

Salve a tribo dos bambas!

 
Salve a tribo dos bambas!
Onde um simples verso se torna canção...
Salve o novo palácio do samba!
O “Doce refúgio” pra inspiração
Debaixo da tamarineira
Oxóssi guerreiro me fez recordar
Um lugar... O meu berço num novo lar
Seguindo com os “pés no chão”
“Raiz” que se tornou religião
Da boêmia, dos antigos carnavais
Não esquecerei jamais!

Firma o batuque, quero sambar... Me leva!
A Surdo Um faz festa!
Esqueça a dor da vida...
Caciqueando na avenida

Sim...
Vi o bloco passando, o nobre rezando e o povo a cantar
Sim...
Era um nó na garganta ver o Bafo da Onça desfilar...
Chora, chegou a hora eu não vou ligar
Minha cultura é arte popular,
Nasceu em Fundo de Quintal...
Sou Imortal e vou dizer
Agonizar não é morrer
Mangueira, fez o meu sonho acontecer...
O povo não perde o prazer de cantar
Por todo universo minha voz ecoou
Respeite quem pôde chegar
Onde a gente chegou!

Vem festejar, na palma da mão
Eu sou o samba, “A voz do morro”!
Não dá pra conter tamanha emoção
Cacique e Mangueira num só coração

G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira
Enredo: Vou Festejar! Sou Cacique, Sou Mangueira - Carnaval 2012

Presidente: Ivo Meirelles

Diretor de Carnaval: Jeferson Carlos Carnavalesco: Cid Carvalho

Autores: Lequinho, Igor Leal, Junior Fiondas e Paulinho de Carvalho
Interpretes:
Zé Paulo, Luizito, Ciganerey e Vadinho

Hoje é dia D , dia de Drumond


O poeta universal e profundoDrummond de Andrade, para muitos o maior poeta brasileiro, aprofundou as propostas iniciais do modernismo ao abordar temas contemporâneos com sensibilidade, inteligência e humor.

Carlos Drummond de Andrade nasceu na pequena cidade de Itabira do Mato Dentro (MG), em 31 de outubro de 1902. Era o nono filho do fazendeiro Carlos de Paula Andrade e de sua mulher, Julieta Augusta Drummond de Andrade. Em 1910, iniciou o curso primário em Belo Horizonte, onde conheceu Gustavo Capanema e Afonso Arinos de Melo Franco.

A partir de 1918, tornou-se aluno interno do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), onde recebeu prêmios em concursos literários. No ano seguinte, foi expulso da escola, sob a justificativa de “insubordinação mental”. Mudou-se com a família em 1920 para Belo Horizonte, onde publicou seus primeiros trabalhos no Diário de Minas. Conheceu Milton Campos, Abgar Renault, Aníbal Machado, Pedro Nava e outros intelectuais.

Em 1924, enviou carta a Manuel Bandeira, manifestando-lhe admiração. No mesmo ano, conheceu Blaise Cendrars, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Mário de Andrade, que visitavam Belo Horizonte. Sua correspondência com Mário de Andrade, iniciada logo depois, duraria até o fim da vida do escritor paulista.

Casou-se, em 1925, com Dolores Dutra de Morais, no mesmo ano em que se formou em farmácia. Fizera o curso por insistência da família, mas nunca exerceu a profissão, dizendo querer “preservar a saúde dos outros”. Fundou, com Emílio Moura e Gregoriano Canedo, A Revista, órgão modernista do qual foram publicados três números. Apesar da vida breve, esse foi um importante veículo de afirmação do modernismo em Minas Gerais.

Tornou-se redator-chefe do Diário de Minas. Em 1928, nasceu Maria Julieta, sua filha e grande companheira ao longo da vida. No mesmo ano saiu na Revista de Antropofagia de São Paulo seu poema “No Meio do Caminho”, que provocou escândalo e controvérsias pelas inovações modernistas que trazia na temática e na forma. Drummond lançou seu primeiro livro, Alguma Poesia, em 1930, em edição de 500 exemplares paga pelo autor.

Em 1934, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, para trabalhar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, novo ministro da Educação. No decorrer dos anos, colaborou com diversos jornais cariocas. Deixou a chefia de gabinete de Capanema em 1945 e passou a figurar como um dos editores de Imprensa Popular, diário lançado pelo Partido Comunista Brasileiro. Alguns meses depois, porém, se afastou do jornal por discordâncias políticas.

Chamado por Rodrigo M. F. de Andrade, passou a trabalhar na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN), onde mais tarde se tornaria chefe da Seção de História, na Divisão de Estudos e Tombamento. Aposentou-se em 1962, como chefe de Seção da DPHAN, após 35 anos de serviço público.


Aclamado por muitos críticos como o maior poeta brasileiro, Drummond renovou e aprofundou as propostas iniciais do modernismo. Aliou extrema sensibilidade, inteligência e humor, em composições caracterizadas quase sempre pelo verso livre e pelo uso de linguagem coloquial. Em suas criações, a indignação com as desigualdades sociais convive com o profundo lirismo, o senso de humor e a emoção contida.

Sua poesia, ao retratar as aspirações e angústias cotidianas, parece falar ao coração de cada leitor. Não é à toa que inúmeros versos do poeta se tornaram praticamente ditados populares, como o famoso “E agora, José?”.

A universalidade e a profundidade de sua obra levaram o crítico Otto Maria Carpeaux a considerá-lo o “poeta público” do Brasil. Com obras traduzidas para mais de uma dezena de idiomas, Drummond foi também tradutor, vertendo para o português clássicos de autores como Federico García Lorca (Dona Rosita, a Solteira), Choderlos de Laclos (As Relações Perigosas), Honoré de Balzac (Os Camponeses) e Marcel Proust (A Fugitiva).

Além de poeta, foi excelente prosador. Escreveu crônicas para o Correio da Manhã, entre 1954 e 1969, e para o Jornal do Brasil, entre 1969 e 1984. Em 1975 recebeu o Prêmio Nacional Walmap de Literatura e recusou, por motivo de consciência, o Prêmio Brasília de Literatura, da Fundação Cultural do Distrito Federal. Em 1983 recusou o Troféu Juca Pato.

Sofreu um infarto em 1986, que o deixou internado durante 12 dias. A escola de samba Estação Primeira de Mangueira homenageou Drummond com o samba-enredo No Reino das Palavras, vencedor do Carnaval carioca de 1987.

No dia 5 de agosto de 1987, depois de dois meses de internação, morreu sua filha Maria Julieta, vítima de câncer. O estado de saúde do poeta piorou, e Drummond morreu menos de duas semanas depois, em 17 de agosto, de problemas cardíacos. Vários livros foram publicados postumamente, como O Amor Natural (1992), de poemas eróticos, e Farewell (1996), ganhador do Prêmio Jabuti.

25 de out. de 2011

Boa música nunca é demais!


JUDAS ERA FODA

Gente, não costumo colocar piadas por aqui mas essa foi hilária  to rindo até agora. Só a minha mãe para enviar estas coisas!
 

Jesus chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência, devido ao alto consumo de drogas na Terra.
  

Depois de muito pensar, chegam à conclusão de que  a  melhor maneira  de combater a situação e  resolvê-la definitivamente  era provar a  droga eles mesmos e depois tomar as medidas adequadas.
 
Decide-se que uma comissão de discípulos desça  ao mundo e  recolha diferentes drogas.  Efetua-se a coperação secreta e dois dias depois  começam a  regressar os comissários.
 
Jesus espera à porta do céu, quando chega o  primeiro servo:
 
 -Quem é?
 -Sou Paulo.
 Jesus abre a porta.
 -E o que trazes, Paulo?
 -Trago haxixe de Marrocos.
 -Muito bem, filho. Entra.


-Quem é?
 -Sou Pedro.
 Jesus abre a porta.
 -E o que trazes, Pedro?
 -Trago maconha do Brasil.
 -Muito bem, filho. Entra.

 -Quem é?
 -Sou Tiago.
 -E o que trazes, Tiago?
 -Trago Lança perfume da Argentina.
 -Entra.

 -Quem é?
 -Sou Marcos.
 -E o que trazes, Marcos?
 -Trago marijuana da Colômbia.
 -Muito bem, filho. Entra.

 -Quem é?
 -Sou Mateus.
 - E o que trazes, Mateus?
 -Trago cocaína da Bolívia.
 -Muito bem, filho. Entra.

 -Quem é?
 - Sou João.
 Jesus abre a porta e pergunta de novo:
 -E tu, o que trazes, João?
 -Trago crack de Nova Iorque.
 - Muito bem, filho. Entra.

 - Quem é?
- Sou Lucas.
 -E o que trazes, Lucas?
 -Trago speeds de Amsterdam.
 -Muito bem, filho. Entra.

 -Quem é?
 -Sou Judas.
 Jesus abre a porta.
 -E tu, o que trazes, Judas?
 
POLICIA FEDERAL!!!
 
TODO MUNDO NA PAREDE,
MÃO NA CABEÇA!!  
ENCOSTA AÍ CABELUDO!!!
A CASA CAIU!!

24 de out. de 2011

The Byrds

 Um pouco de The Byrds para este fim de tarde chuvoso!

Poucas Cinzas

Pessoas queridas! Deixo aqui a dica do filme "Poucas Cinzas", a história do genial  Salvador Dalí,  de  suas dores e seus amores. Ainda temos o maravilhoso Frederico García Lorca que nos encantou com seus poemas e veiveu uma linda paixão com Salvador!

"Madrid em 1922 é uma hesitação da cidade, na beira de uma mudança como os valores tradicionais são desafiados pela nova e perigosa influências do jazz, de Freud e a vanguarda. Salvador Dalí chega à universidade na idade de 18 anos, determinado a se tornar um grande artista. 

Sua bizarra mistura de timidez e exibicionismo desenfreado atrai a atenção de dois membros da elite social da universidade - Federico García Lorca e Luis Buñuel. Salvador é absorvido em seu grupo decadente e de vez que ele, Luis e Federico se tornam um trio formidável, o grupo mais ultramoderno, em Madrid. No entanto, como o tempo passa, Salvador sente uma atração cada vez mais forte para o carismático Federico - que é alheio às atenção que está recebendo de seu amigo. 

Finalmente, em meio a preocupações e a notoriedade crescente de seu amigo Federico, Luis parte para Paris em busca de sua própria arte o sucesso. Sozinho em Madrid, Federico luta contra a sua psique, torturado pelas implicações contundentes de sua própria religião crenças e inegável a voz de sua carne. Ele é assombrado pela notícia de Salvador, que está colaborando em um Filme surrealista com Luis e embarcou em um caso com Gala, uma mulher casada. 

Em 1936 a Espanha está à beira do precipício de uma guerra civil, e Federico, agora um aclamado e controverso dramaturgo, recebe um convite para jantar, de Salvador e Gala. Mas ele descobre que Federico foi assassinado no início da guerra. As paredes de abnegação que cercam o artista vem desabar como ele percebe, tarde demais, a profundidade de seu amor por Federico."

20 de out. de 2011

Mãe!


"Mãe,
Sou forte. E também metida a forte. Sou dura. Mais metida do que dura de verdade.

Mas hoje, agora, depois de falar com todos, de explicar o que não fiz, de me defender do que desconheço, fui quebrada por um email de minha mãe. Minha mãe que me ensinou a ser forte e a ser feliz. A ser apaixonada pela vida e pelas pessoas.

E ela dizia que rezava para meu anjo da guarda e para Nossa Senhora, para que eu tivesse serenidade. "Escolheste o pior lugar do mundo para ser honesta. O que dirão de ti? Que vives num apartamento de 40 anos de teu pai? Que não tens sequer carro?". Ai mãe. Que dia triste. Que coisa triste estar aqui, tão longe de ti, de minhas irmãs, de minhas sobrinhas, de meu namorado e de meu apartamento velho.

Eu tenho a serenidade da inocência. Mas a indignação da injustiça. E tenho mãe, uma tristeza profunda de viver num mundo tão diferente ainda do que eu luto para construir. Mas sou tua filha. Sei levantar de todas as quedas. Como sempre nos disseste: Deus não dá a Cruz maior do que podemos carregar.

Eu não falo a língua deles, Mae. Graças à Deus."

Escrito por Manu às 17:37
BLOG: http://bolademeiaboladegude.blogspot.com/2011/10/mae.html

Malcolm X já dizia


Fala Manuela! A vida

Aqui está  "A vida" declaração da Manuela publicada em seu Blog!

Há uns três meses um jornalista me telefonou e perguntou se eu sabia que "numa gaveta em Alvorada havia sido apreendida uma carta que me citava durante a operação cartola". Um policial havia ligado para ele e contado. Pedi mais informações e ele me disse que o policial afirmava que não havia nada demais e que eu podia ficar tranquila.

Ok. Não tenho como me preocupar pelo que desconheço. Um mês depois sai o relatório da operação Cartola e outro jornalista me liga e pergunta se sei que a tal carta foi incluída nos anexos. Disse que não sabia. Liguei para o chefe da polícia do estado, Del Ranolfo, perguntando o que era, se precisava fazer algo, o que dizia. Ele me disse para ficar tranquila, que era uma carta sem muito sentido, de um cara dizendo que deu 10.000 reais para outro cara para minha campanha. E que quando eu tivesse um tempo eu fosse lá e lesse.

Sei que os jornalistas tiveram acesso bem antes, aguentei as indiretas de blogueiros pagos por "adversários" e esperava que isso aparecesse até em função da candidatura e da minha situação na pesquisa em Porto Alegre.

Mas não tenho como me dedicar a responder tudo o que qualquer mau caráter escreve a meu respeito. Inventam casos, fazem ilações, mentem. Infelizmente, isso faz parte da vida quem luta contra interesses. Desde as coisas mais ingênuas, até as aparentemente graves, depois de quatro eleições, já aprendi a ignorar e reagir quando julgo ser sério.

Nesse caso, até porque não foi levado a cabo nem pela policia nem pelo MP, julguei algo patético, fruto da disputa política rebaixada da cidade. Até os valores são patéticos para qualquer campanha.

Quantos adesivos de carro faço com esse valor? Bem, claro que ignorei que às vezes a fome e a vontade de comer se encontram. E com a crise no ministério do esporte os jornais redescobriram a carta! Bem... É da vida e da disputa. O que posso garantir? Que vou processar esse indivíduo civil e criminalmente por me envolver em sua disputinha política. Que vou falar na twitcam e aqui no blog sobre o tema. E que acho o fim fazerem qualquer ilação que me envolva. Mas... Pelo visto a eleição já começou. Lamento que a opção de alguns seja pela mentira e tentativa de destruir a honra dos outros. Não é a minha. E nunca será. Não canso de repetir: nunca me tornarei igual aos que combato. Em nenhum sentido.

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Quando soube que essa matéria sairia evidentemente fiquei triste, cansada, pois não sou duas, essa pessoa sobre quem mentem sou eu. Com mãe, pai, irmãos, um namorado. Aí recebi duas ligações. Dois amigos. Sem nenhum vinculo político comigo. Fiquei emocionada. Um deles, adversário limpo, me fez jurar que eu apenas seria eu mesma durante esses dias mais difíceis. Que eu lembrasse que não sou importante só para mim, mas que destruir o símbolo construído é intenção de muita gente, que muitos com diversos interesses se unem nesse. O outro, sem vínculo partidário e político nenhum, me disse que maior que o poder da máquina é o poder da máquina povo. E que me lembrasse disso. Da minha responsabilidade com essa gente. Também lembrei do Collares. De duas frases ditas em distintos momentos para mim. "política é prova de resistência e não de velocidade". E eu resistirei pelo simples motivo que não fiz nada. A outra ele me disse segunda-feira, em sua casa: deixa eles brigarem sozinhos. Tu não és disso.


Pois é. Eles brigarão sozinhos. Seguirei trabalhando

PCdoB repudia falsas acusações no Rio Grande do Sul

O PCdoB reagiu indignado ao conteúdo da carta, de autoria de um funcionário da Prefeitura de Alvorada, que foi divulgado em matéria do jornal Zero Hora nesta quarta-feira (18). Encontrada em meio a diversos documentos recolhidos na Prefeitura do município, durante a operação Cartola, ela se refere à suposta arrecadação irregular para campanhas do Partido local.

Segundo o Partido, a denúncia — vazia e caluniosa — é uma tentativa de aproveitar o momento político nacional para atacar a deputada Manuela d'Ávila, que hoje lidera todas as pesquisas de intenção de voto para Prefeitura de Porto Alegre.

Segundo o presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, o conteúdo da carta não tem nenhuma base real. "Isso não é uma prática do PCdoB e não tivemos nenhum recurso oriundo de Alvorada na nossa campanha”.

O dirigente afirmou ainda que "todas as contas do Partido e da campanha foram devidamente aprovadas e são de conhecimento público, podendo ser acessadas no site do TER”. Frasson também esclareceu que o PCdoB não faz parte e nem mesmo é citado na operação Cartola.

Diferentemente do que foi publicado no jornal Zero Hora, Manuela não negou conhecer Nelson Flores, secretário de Juventude e Esportes de Alvorada, que é membro do PCdoB, mas não conhecia e jamais ouviu falar do autor da carta, Marcio Taylor.

Para o Partido se trata de uma questão localizada, de Alvorada, que está sendo utilizada na tentativa de desgastar a pré-candidatura da deputada Manuela d’Ávila.

"A deputada Manuela tem uma trajetória política comprometida com a transparência. Não vamos admitir que ninguém macule isso de maneira leviana e irresponsável", garantiu Frasson.

O PCdoB do RS e a deputada Manuela d’Ávila já estão tomando providências para interpelar judicialmente os envolvidos neste episódio.

Da redação do Vermelho-RS

13 de out. de 2011


Show antológico gravado em 18 de outubro de 1978 em Milão, na Itália, com a dupla Jobim e Vinícius, acompanhada pelo violão de Toquinho e pela voz de Miúcha ( para os que não sabem, é irmã do Chico Buarque).


Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
 
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
 E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar

— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Texto extraído do livro "
Bandeira a Vida Inteira
", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90

Libra


Ah! Librianos são pura harmonia
Justos por excelência
Com muito cuidado
Avaliam
Encantadores por natureza
Elegantes e delicados
Jamais se ouve o grito
De um libriano
E quando falam
São pacifistas
Ah! Esses librianos
São românticos sonhadores
Que correm atrás do seu amor
E quando conquistam
Dá a ele o merecido valor.
Tenha um libriano por perto
e verá o que é um ser humano
de grande afeto.

Se eu soubesse


Ah, se eu soubesse não andava na rua
Perigos não corria
Não tinha amigos, não bebia, já não ria à toa
Não ia enfim
Cruzar contigo jamais

Ah, se eu pudesse te diria, na boa
Não sou mais uma das tais
Não vivo com a cabeça na lua
Nem cantarei: eu te amo demais
Casava com outro, se fosse capaz
Mas acontece que eu saí por aí
E aí, larari, lairiri
Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais
Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole, outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava prostrado a meus pés
Fugia nos braços de um outro rapaz
Mas acontece que eu sorri para ti
E aí, larari, lairiri
Pom, pom, pom..
Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais
Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole, outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava prostrado a meus pés
Fugia nos braços de um outro rapaz
Mas acontece que eu sorri para ti
E aí, larari, lairiri

11 de out. de 2011

Dia da criança!


Me antecipei mas como amanhã é feriado e não pretendo passar por aqui já adianto minha homenagem ao dia das crianças. Deixo com vocês um trecho do texto do Eduardo Galeano. Que fala sobre ser criança. Para bom entendedor meia paravra basta ou apenas uma estrofe. 

Desejo um Feliz Dia das Crianças àqueles que mesmo não se enquadrando no período (criança), vão chegar aos "entas"  levando a criança de dentro de si!


 
 



"Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja: Ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca."

Eduardo Galeano



The American Dream - O Sonho Americano


O sonho americano é um filme de 30 minutos de animação que mostra como os americanos foram  enganados pelos elementos mais básicos do  sistema de governo americano. Todos   se esforçam para o sonho americano, e esse filme mostra por que o sonho está ficando cada vez mais longe. Você sabe como o dinheiro é criado? Ou como funciona a banca? Por que disparam os preços da habitação e, em seguida, mergulhar? Você realmente sabe o que o Federal Reserve System e como ele o afecta  todos os dias? O SONHO AMERICANO tem um olhar divertido, mas difícil de bater com a forma como os problemas que temos hoje não são nada novos, e por que os líderes durante toda a nossa história tem  alertado e lutado contra o actual modelo de sistema financeiro que temos na América hoje. Você será desafiado a investigar algumas instituições muito arraigadas e poderosas deste país.

7 de out. de 2011

Toada

Repórteres de Guerra

Tive a oportunidade de sem querer, comprar este filme e digo... valeu a pena. Para os apaixonados por fotografia e pelo jornalismo é necessário.

No filme Repórteres de Guerra (The Bang Bang Club) (2010) Uma história baseada em fatos reais, tirado do livro, com o mesmo nome, de Greg Marinovich e João Silva. Conta as experiências reais de quatro fotógrafos de guerra que presenciaram e fotografaram os últimos dias do’apartheid’ na África do Sul. 

Explorando as questões emocionais e morais associadas com a exposição da verdade. Greg Marinovich (Ryan Phillippe), Kevin Carter (Taylor Kitsch), Ken Oosterbroek (Frank Rautenbach) and João Silva (Neels Van Jaarsveld) são quatro fotógrafos ligados por fortes laços de amizade. O grupo, conhecido como Club Bang Bang, arriscou suas vidas para contar ao mundo da brutalidade e da violência associada com as primeiras eleições livres no pós-apartheid da África do Sul no início dos anos 90. 

Este período de intensa política e mudanças sociais forneceu seus melhores trabalhos (ganharam dois Pulitzers), mas lhes custou um alto preço.

Mudar de partido, coerência ou fraqueza?

Esta semana é crucial para aqueles que pretendem se alçarem a condição de candidatos, tanto ao Legislativo quanto ao Executivo, nas eleições de 2012. Os prazos para filiações nas agremiações partidárias, cumprindo o que reza a legislação eleitoral vigente, terminam na próxima sexta-feira. Tem gente quase ficando doido e outros tentando vender pedaços do céu para pretensos puxadores de votos. Bem que todo mundo sabe dos prazos, mas todos que mudam de partido, sempre fazem isso de última hora para saber exatamente quando vale suas cabeças para os caciques partidários.

O mais interessante desse teatro todo é que o grande jogo que está sendo realizado é pautado principalmente pelos pleiteantes aos cargos ao Legislativo. Todos os partidos, com raras exceções estão envolvidos no processo, pois quase todos pretendem naturalmente aumentar seus coeficientes eleitorais e colocar mais quadros no céu azul dos vencedores, bem como colocar suas siglas em evidência.

Tem até parlamentar que sem conhecer a legislação eleitoral e sem ouvir suas respectivas assessorias, está mudando de partido sem observar a mesma, e pode perder o mandato e provavelmente chorará depois a dor dos que são vencidos sem a oportunidade de lutar.

Observando esses cenários em que esses atores encenam essa peça, aonde os interesses de umbigo se sobrepõem aos interesses das vozes das ruas, daqueles que labutam até 48 horas semanais em trabalhos degradantes para a natureza humana, temos a sensação nítida da preocupação. Poucos no meio do povo compreendem o que é um partido político e para que ele serve. Pouquíssimos sabem que partido político é coisa séria, e é prá fazer valer exatamente os interesses de todos que vivem em determinado Município ou Estado.

Tomara meu Deus que um pouco das vozes das ruas compreendam que daqueles que mudam, apenas uma minoria é formada de gente séria! Pois a grande maioria dos que abandonam seus ninhos e seus pares, são como bandidos que precisam para sobreviver cometer erros.

Compreendo também que são poucos os partidos sérios nesse país. Os sérios são aqueles que têm uma grade programática e um projeto são exatamente aqueles que seus filhos não abandonam a casa, porque são bem criados. Os que abandonam a casa são aqueles que foram agregados e esqueceram o sentido da palavra coerência e a capacidade de compreender o verdadeiro sentido da palavra povo.

Aqueles que mudam por coerência merecem respeito e aqueles que mudam por interesse pessoais, por interesses ocultos de grupelhos que não representam o povo, são os fracos....

Por Genaldo de Melo

5 de out. de 2011

ZAZ

Para quem não conhece ainda fica a dica de ZAZ esta francesa um tanto talentosa! Me foi apresentada através do meu querido amigo Ricardo , que sempre está com sonzinhos quentes na sua playlist. Aproveitem!

Cinco mitos sobre as mídias sociais

O Washington Post publicou artigo do professor de estudos da informação e design Ramesh Srinivasan, da Universidade da California em Los Angeles, em que ele cita cinco mitos sobre as mídias sociais. São eles:

As mídias sociais dão poder às pessoas
Hoje, há mais de cinco bilhões de pessoas conectadas via telefones celulares, dois bilhões de internautas, 750 milhões de usuários do Facebook. É fácil interpretar estes números como indicadores de aumento de poder político e econômico. Mas o professor defende que, ainda que a tecnologia ajude bastante, não é suficiente para provocar mudanças na sociedade.

“Certamente há exemplos de como as novas tecnologias ajudam os menos favorecidos”, diz. Ele cita fazendeiros do Quênia e pescadores indianos que usam aplicativos de celular para driblar intermediários corruptos e conseguir preços em tempo real para seus produtos. Lembra de blogueiros que denunciam violações dos direitos humanos, da comunicação via redes sociais dos ativistas durante a onda de protestos nos países árabes, e da organização do movimento “Ocupem Wall Street”, contra o sistema financeiro americano, que teve início nas últimas semanas em Manhattan.

Mas para tirar melhor proveito da tecnologia, diz Srinivasan, as pessoas dependem de infraestrutura física e capital humano – incluindo aí eletricidade e educação.

Os governos facilmente monitoram e censuram as mídias sociais
O professor lembra que a internet é um meio muito mais difícil de ser monitorado do que veículos de mídia como televisão, jornais e rádio, que dependem, em grande maioria, de um sistema estabelecido de capital para funcionar. Com estes veículos tradicionais, governos podem mais facilmente detectar locais de transmissão ou impressão. Não é tão simples, por outro lado, monitorar uma plataforma formada por pessoas munidas de um laptop espalhadas pelo mundo.

O Facebook e o Twitter tornaram a Primavera Árabe possível
Ainda que as mídias sociais forneçam novas ferramentas de comunicação e engajamento a ativistas no combate à repressão, elas dificilmente são responsáveis por guiar movimentos sociais, diz Srinivasan, particularmente porque não necessariamente levam as pessoas às ruas. O professor diz que menos de 5% da população egípcia, por exemplo, usa Facebook, e menos de 1% tem conta no Twitter.

Mas ele concorda que as mídias sociais têm efeitos indiretos na mobilização de pessoas – ajudam lideranças ativistas a organizar suas redes e a mídia a moldar sua cobertura.

Apenas jovens usam as mídias sociais
No mundo ocidental, elas são usadas por pessoas de todas as idades. Nos EUA, 60% dos usuários do Facebook têm pelo menos 35 anos, e a média de idade de membros do Twitter é de 39 anos. Isso significa que grande parte da base de usuários destes sites não usava a internet até seus 20 anos de idade.
Segundo o Pew Resarch Center, dois terços de todos os adultos americanos usam redes sociais, e um estudo de 2010 descobriu que 42% dos americanos com mais de 50 anos estão incluídos nesta parcela.

As mídias sociais criam uma população global
Apesar da ideia de que a internet deveria unir pessoas de culturas e inclinações políticas diferentes, Srinivasan afirma que usuários de redes sociais raramente se aproximam de opiniões divergentes das suas.

As relações no Facebook, por exemplo, ocorrem pela ligação com amigos e interesses em comum. O sistema do site é programado para apresentar ao usuário informações e atualizações pelas quais – “acredita” o sistema – ele se interessa. A disposição das ferramentas das redes, como as comunidades e a possibilidade de ser “fã” de algo ou alguém, apenas reafirma visões políticas e culturais. Mudar isso é um desafio para as mídias sociais.

3 de out. de 2011

Está saindo do forno!

Veja... está saindo do forno nosso samba! Com tema a "UNE Somos Nós, Nosso Samba e Nossa e Nossa Voz"
  75 ANOS DE CARA PINTADA DE BRASIL “UNE somos nós, nosso Samba, nossa Voz!” 
Autores: Emerson Dias, Mingau e Andy Lee 

Minha coroa faz você tremer 
Meu pavilhão é que me faz chorar 
No samba, hoje a UNE somos nós 
Comunidade Imperatriz é nossa voz Avante, a nossa marcha começou 
Coragem é a vanguarda juvenil 
Em tempos de mexer balangandãs 
Buscavam esperança pro Brasil
Na fé vão quebrando barreiras
A “PAZ” era a sua bandeira Rebelde sim, de coração 
O que é nosso ninguém tira, vale ouro 
Legalidade, liberdade de expressão
Do Mané pro Pelé a galera gritou.. É gol, é gol! 
Um estilo dançante tão lindo surgiu 
Dos anos dourados, a lembrança ficou 
A força da União Estudantil 
Tormenta, repressão, tirania... o povo não agüenta 
Do lado mais fraco a corda arrebenta 
Um clamor pelas ruas se fez ecoar 
Caminhando, cantando, seguindo a canção 
Somos todos soldados, armados ou não 
Quero seguir... é proibido proibir
De cara pintada meu anseio é maior
E mostro a cara pro futuro ser melhor 
O tempo não pára, o sol vai nascer 
Sou um guerreiro LEOPOLDINA até morrer