19 de fev. de 2009

O que é o amor?

Todos falam tantas coisas sobre o que é o amor, eu tenho dificuldades de entender mas adoro cpnhecer as coisas belas e sujas que o assunto gera! Deixo aqui a Maria Rita cantando Arlindo Cruz, no momento essa música me faz carinho por dentro!

Haaaaaa


Haaaaaaa, tenho tanto pra escrever. Mas sabe aquele dia que você se sente vazio? Não sei se saudades, se morosidade ou simplesmente querer sentir ao invés de escrever. Pois é hoje o dia está assim. Quem sabe até o final da tarde deixo aqui mais algumas marcas!

17 de fev. de 2009

My Cherie Amour


My Cherie Amour, lovely as a summer's day
My Cherie Amour, distant as the Milky Way
My Cherie Amour, pretty little one that I adore
You're the only one my heart beats for
How I wish that you were mine
In a cafe or sometimes on a crowded street
I've been near you, but you never notice me
My Cherie Amour, won't you tell me how could you ignore
That behind that little smile I wore
How I wish that you were mine
Maybe someday you'll see my face among the crowd
Maybe someday I'll share your little distant cloud
Oh, Cherie Amour, pretty little one that I adore
You're the only one my heart beats for
How I wish that you were mine
My Cherie Amour, pretty little one that I adore
You're the only one my heart beats for
How I wish that you were mine

Tradução:
My cherie amour, amável como um dia de verão
My cherie amour, distante como a via láctea
My cherie amour, aquela pequena lindinha que eu adoro
Você é a única garota por quem meu coração bate
Como eu queria que você fosse minha

Em um café ou as vezes numa rua aglomerada
Eu tenho estado perto de você, mas você nunca me observa
My cherie amour, não me diga como eu pude ignorar
Que por trás desse pequeno sorriso eu desgastei
Como eu queria que você fosse minha

Talvez algum dia, você verá meu rosto em meio a multidão
Talvez algum dia, eu divida sua pequena distante nuvem
Oh, cherie amour, aquela pequena lindinha que eu adoro
Você é a única garota por quem meu coração bate
Como eu queria que você fosse minha

PS: Essa foi uma presente que me foi dado!

11 de fev. de 2009

Pra sempre ISADORA



Uma das minhas curiosidades quando criança sempre foi porque me chamo ISADORA? Bom, quis entender o porque e fui na fonte. Minha mãe disse que me chamaria Lara, por causa do "Tema de Lara" meu preferido é com a interpretação da Orquestra Sinfônica de Viena. Pois bem, não foi Lara. Nos meses finais da gravidez a dona Ivânia leu o livro "Minha Vida" da Isadora Duncan. A partir desse momento recebi o novo nome...ISADORA!

Fui crescendo e com o passar do tempo quis ir a fundo ver quem era a Isadora Duncan, que por causa dela levo esse nome carregado de história, coragem, sensibilidade, ousadia e arte. Li diversas obras, fragmentos autobiográficos, cartas e me identifico demais com a história dessa personalidade do século 20.

Americana, bailarina, nascida em São Francisco. Pioneira da dança moderna, Isadora causou polêmica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. Sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrado no museu do Louvre, outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico.

Isadora inovava o tempo todo inventou o balet de pés descalços. Acreditava que para se expressar o corpo deveria estar "livre" e não presa as tais formalidades como o tutu, a sapatilha de ponta quadrada. Por muitos crítico era considerada "dançarina" e não "bailarina" por dançar de pés descalços e apenas com um manto sobre seu corpo.

Sua dança era algo completamente diferente do usual,movimentos improvisados, inspirados nos movimentos da natureza: vento, plantas, água. Os cabelos meio soltos e os pés descalços também faziam parte da personalidade bailarina. Sua vestimenta era leve. O cenário simples, era composto apenas por uma cortina azul. Utilizava músicas até então tidas apenas como para apreciação auditiva. Ela dançava ao som de Mozart, Chopin e Wagnere a expressividade pessoal e improvisação estavam sempre presentes no seu estilo.

Isadora tinha personalidade forte e não se curvava à tradições. Não era afeita ao casamento, tendo casado três vezes e só o fazendo porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário, teve um filho de cada relacionamento.

Em 1898 Isadora foi para Londres em busca de reconhecimento profissional. Lá consolidou sua fama, sua primeira apresentação em Paris no ano de 1902. Em 1908 escreve The Dance. Em 1913 um incindente tira a vida de seus dois filhos, Deirdre e Patrik, que morrem afogados no rio Sena. Devido ao fato, Isadora passa alguns anos sem se apresentar. No ano de 1916 ela vem ao Brasil e apresenta-se no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, nesta época ela estava com 38 anos de idade.

Isadora foi amada e odiada, dançou a Marselhesa apenas vestida com a bandeira da França, todos acharam divíno, elegante. Na Argentina foi da bailarina mais aguardada e odiada e expulsa do país após a primeira apresentação. Repetiu o feito da bandeira mas com da Argentina, os argentinos não aceitaram.

Em 1920 foi para Moscou. Isadora era grande amiga de Lenin, líder da Revolução Russa e do Partido Comunista. Em Moscou criou a primeira "Escola Popular de Dança do trabalhadores". Ensinava os filhos dos camponeses como dançar, dançar a liberdade! Casou-se com o poeta soviético Serguei Esenin, de quem se separou dois anos depois. Serguei se matou em 1925.

Isadora vai para a França e passa seus últimos anos, em Nice. Em 1927 escreveu uma auto-biografia intitulada My Life e morreu no mesmo ano, em 14 de Setembro de 1927. Em 1928 são editados seus artigos póstumos em The Art of the Dance.

Isadora morreu em um acidente de carro conversível, quando seu echarpe ficou preso a uma das rodas enforcando-a. "Adeus, amigos! Vou para a glória"!, dissera, ao entrar no carro.

Isadora Duncan, odiava seu país de origem, era ligada as causas populares e entre o capital e o trabalho nunca deixou dúvida sobre o lado em que estava: "NO MEU MANTO VERMELHO, SEMPRE DANÇAREI A REVOLUÇÃO!

Com tudo isso, só tenho uma coisa para encerrar este texto...

PRA SEMPRE ISADORA!

9 de fev. de 2009

Hoje acordei

Hoje acordei ouvindo Paixão do Kleiton e Kledir. Essa composição é de uma perfeição , de uma sensibilidade que quando ouço confesso: fico até sem ar! A sutileza de um cafuné e o conforto de uma abraço bem apertado daqueles que você não quer mais separar. "...a Boca mais bonita que a minha já tocou..." estou quase perdendo o fôlego!

Bom aos que gostam ...o convite foi feito!

Beatchoro é Brasilidade



Brasilidade é ousar na forma e no conteúdo, nas cores e texturas, nos toques e batidas e a mistura de estilos e culturas. Brasilidade é a profusão de idéias e de cores é pura inspiração. Brasilidade é ser ousado, quente, rebelde e por isso imbatível. Brasilidade é ser simples - sem ser sem graça - ser puro, sem rodeios e sem metáforas, inspirando-se no que temos de melhor.

É mergulhando na nossa cultura que o paulistano e ex- integrante do grupo de rap Câmbio Negro o DJ Marcelinho nunca deixou de lado seus discos de Pixinguinha, Baden Powell e Paulinho da Viola, além dos vinis de hip-hop. Desse mergulho nasceu o "Beatchoro", foi natural que, ao procurar algum gênero musical genuinamente um brasileiro para misturar com beats, o chorinho fosse o escolhido.

O resultado dessa pesquisa chega a nossos ouvidos com o primeiro CD do BeatChoro. Criado pelo DJ Marcelinho ao lado de Braiam e Samba Sam, o inovador projeto mescla chorinho, scratches e samples e conta em suas letras e beats as raízes musicais do País.

Marcelinho começou a mostrar sua versatilidade no primeiro registro solo, “Riscando Um”, de 2002, no qual reuniu vários artistas e formou um estilo diferente do rap habitual. Lá estava o embrião do BeatChoro, as faixas “História de um Malandro” e “Não Entendo”. “BeatChoro”, o álbum, foi produzido pelo próprio DJ. São 12 canções inéditas, de sua autoria e dos parceiros Braiam (André Santos) e Sam (Jonathas).

O trabalho tem participações especiais do cantor Claudio Zoli, Tato, Valdir e Alemão — membros do grupo de forró Falamansa — Os rappers Thaíde e Quelynah e estréia solo de Paola Evangelista, backing vocal de artistas como Silvera, Edson Gomes e Helião & Negra Li.

“Meu Beatchoro” abre o CD citando as influências do grupo. A cadenciada “Samba Bem” remete a “Zamba Bem”, do mestre Marku Ribas. Outro ídolo do BeatChoro, Djavan, tem sua “Avião” citada em “Samba de Breque”, homenagem às escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. “Favela Beat”, regravação de canção de Roberto Ribeiro, e “Kissanga no Kalunga” são duas boas candidatas aos bailes e pistas. E as instrumentais “Beat 6”, “Mandinga Beat” e “Som Estereofônico” completam o disco. No CD, o trio é brilhantemente acompanhado por músicos experientes e conhecidos nas rodas de choro e nas noites paulistanas.

O chorinho, considerado o estilo musical brasileiro mais rico e sólido, revigora-se mais uma vez nas batidas do BeatChoro.

Maniqueísta



Tudo que faço
é milimetricamente
pensado,
esperado,
desejado...
Apaixonado







o Beijo - Rodin

4 de fev. de 2009

KRS-ONE & Marley Marl "Hip Hop Lives"

Sempre vejo este clipe, adoro. Presta homenagens à grandes nomes do Hip Hop. Mostra através das imagens como foi a "tal apropriação cultural" que se fala tanto. Como a produção popular passa a ser um grande negócio ... Vale a pena conferir! Além do som é claro.

E tu é do Rap?


Estava em minha casa com o mano Withe Jay aqui da Nação do RS. Ouvíamos uma música que dizia: “Conhecimento é liberdade, tem ditado seu valor”. Essa frase desencadeou em mim uma vontade imensa de falar sobre o Hip Hop. O mano Withe perguntou : “Isa você ama o rap e o Hip Hop né?”. Fiquei sem resposta pois sempre sou questionada com a pergunta : E tu é do Rap?

Sabe aquele pavio que só faltava acender para explodir tudo? Foi o que aconteceu com minhas idéias e palavras na mesma hora. “Withe, amo sim mas sei que não faço parte dele, não sou nenhum dos 4 elementos”. Acredito no Movimento Hip Hop (prefiro chamar assim), acredito no seu potencial de transformação social , atitude e protagonismo.

A atitude e indignação que fazem com que uma jovem como eu não aceite e nem veja como normal ter uma cama para dormir e ao meu lado um mano vivendo na rua, ou ter a oportunidade de estudar de me qualificar e ao mesmo tempo jovens iguais a mim matando e morrendo nas periferias, são meus amigos, conhecidos ou nada disso.

Acredito nas raízes do Movimento Hip Hop, raízes de um povo, que no Brasil conta com no mínimo 500 anos de desigualdade, exploração, discriminação, violência e a falta de oportunidades e apesar de tudo isso encontrou formas de manifestar sua indignação através da música, da dança e das artes plásticas: a cultura Hip Hop.

Enquanto uma jovem que se indigna e se revolta com a sociedade que vivemos, encontro sim, no Movimento Hip Hop um espaço. Espaço esse que que não é apenas o de mercado como muitos vêem (são vários que pensam assim). Vejo como um espaço para aprender e contribuir com tudo que aprendi até hoje, para que outras pessoas tenham acesso ao que tive , não de forma fácil (nada é fácil), e sim com sangue, suor e lágrimas não só minhas mas de muitos que nos antecederam.

Para isso tenho disposição de contribuir para este movimento com o que sei fazer, é nisto que acredito e é isto que me move também. Existem milhares de jovens que pensam desta forma e estão apenas aguardando o “sinal verde” para chegar junto. Falando de chegar junto, precisamos fazer com que o “tamu Junto” não seja apenas da boca para fora e se torne realidade em todas as horas, todos os lugares para o que der, vier e o que vamos construir.

Como falei demais, o mano Withe Jay disse: “ Isa, tu pode não fazer Rap, mas você ama e acredita nele, então faz parte dele sim!”. Já estava na hora de darmos aquele rolê por Porto Alegre e tudo ficou mais entendido. Faço parte do 5° elemento que pode contribuir e ajudar a unir os outros 4.

Eu estou lado a lado com o Movimento Hip Hop, além de mim existem muitos manos e manas por este Brasil, que querem estar lado a lado.


Este texto foi publicado na coluna Hip Hop à Lápis do portal vermelho.org

À pedido de uma amigona não, poderia deixar de publicar aqui.

3 de fev. de 2009

Sou um homem de prazer, Tu és o meu bem-querer

Sou um homem de prazer, Tu és o meu bem-querer
Para, meu bem...




Suinga Sambaby
Trio Mocotó
Composição: Nereu Gargalo

Lar, doce lar


"Lar , doce lar "
Coisa certa de se falar
Lugar doce é esse
Tão gostoso de ficar...


Demorou, mas encontrei o "Lar" que sempre quis desde que vim morar nessa cidade. No centro velho, com uma linda visão para o Guaíba, no lugar mais alto do centro da nossa linda e apaixonante Porto Alegre!

Como dizem alguns amigos, a "VIBE" do apartamento é muito boa, de saída já recebi um montão de visitas. Desejo que esse seja o meu templo e a casa dos amigos também!