22 de nov. de 2011

Comentários

 
Meu texto sobre os bares foi publicado no Sul 21 abaixo reproduzo alguns comentários feitos no site e por aqui também. O último comentário é minha resposta aos anteriores. Fiquem à vontade!

Felipe X | 16 de novembro de 2011 | 21:07

Primeira boa leitura que faço sobre o assunto aqui no site, obrigado!
 
Felipe X | 16 de novembro de 2011 | 21:08

Só discordo em relação as “padarias” noturnas. Aquilo é um absurdo, são bares sem lugar para os clientes, ou seja, botecos geradores de ruído. Um amigo mora num prédio acima de uma e tem nojo de comprar pão lá.
Lise | 17 de novembro de 2011 | 12:36

sou moradora da Cidade Baixa há mais de 10 anos e acompanhei os bons momentos do local, com bares bons, limpos e bom atendimento. Ultimamente o que se vê são drogas, barulho demais, sujeira, salvo raros bares que aina preservam suas características originais. A violência aumentou, o público também, e para pior. Quem vive nas imediações tenta se mudar, como eu. Enfim, se os bares tiverem melhor infraestrutura, mais respeito com os frequentadores, já seria um bom começo para essa realidade mudar e melhorar tudo. Por enquanto nos resta ir para outros bairros, com melhores bares.

Zé | 17 de novembro de 2011 | 15:07

“Um amigo mora num prédio acima de uma e tem nojo de comprar pão lá”.
Ui ui, tem nojinho…


Caio | 17 de novembro de 2011 | 15:50

Nojinho zé, comprar pão onde fede a cachaça… aposto que tu não queres isto pro teu velho pai.

Carlos Hahn | 17 de novembro de 2011 | 16:58

Pensando na vida cultural da cidade, não me parece saudável essa concentração de casas noturnas em um bairro só. Espalhar a coisa pode ser uma boa.
Além disso, esta pode ser uma boa oportunidade para mudar um péssimo hábito porto-alegrense: shows que começam sempre no dia seguinte… ;)
Cabe ainda ressaltar que essa aglomeração de bares é responsabilidade também da Smic.

Carlos Magno Pereira | 18 de novembro de 2011 | 3:45

Muito bom este texto da Isadora Pisoni. Acredito que ela abordou com propriedade a questão. Sou morador do Menino Deus. No entorno de meu prédio há uma antiga casa noturna e uma galeteira. Há ocasiões em que a movimentação e todo seu desdobramento se torna insuportável. Meus planos são talvez até, já que quero paz e sossego, sair de Porto Alegre para uma zona rural. Infelizmente o “vuco-vuco” do mundo urbano subdesenvolvido é completamente às avessas a calma e tranquilidade típicas das pequenas cidades do interior.
 
Thiago | 18 de novembro de 2011 | 12:13

Olha, em cidades como Londres há muito tempo já houve uma regularização de horário pros pubs e bares. Todo mundo sai entre às 18h e meia noite, e ponto final. Eu acho que se todo mundo entender que a Cidade Baixa é na maior arte do tempo uma zona RESIDENCIAL e não uma “zona boêmia”, como gostam de repetir, chegar-se-á a um meio termo. O movimento nos bares aumentou muito nos últimos anos. Hj em dia, todo mundo tem cartão de crédito pra pendurar a sua ceva e a sua batata frita. Não dá pra ficar disfarçando a coisa com esse papo de “cena cultural” pq isso não existe mais há muito tempo aqui na Cidade Baixa. O que se vê é uma cena de consumo noturna se expandndo em ritmo acelerado. Os estabelecimentos lotam de terça a domingo e tem gente que passa a semana sem dormir por causa disso. E o problema não é só na frente dos bares, pois o movimento de saída do pessoal se extende até 4 ou 5 da manhã no meio da semana em toda a cercânia. Todo mundo quer abrir bar e estava se lixando pra alvará até a semana passada pq a prefeitura nunca fiscalizou. Eu não acho certo fecharem todos os bares de surpresa. Mas tb não acho certo o bairro virar um parque de diversões noturno, sendo que quem mora aqui não mora só de noite. Se o pessoal se acostumar a antecipar o horário de funcionamento do final da tarde até a meia noite, e não até às 4 da manhã, todo mundo vai ser contemplado.
Roberto S. | 18 de novembro de 2011 | 13:33

O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental define se um bairro é residencial. E ,segundo o PDDUA, a Cidade Baixa não é residencial.
   
Vinícius | 18 de novembro de 2011 | 14:03

A maioria dos moradores da Cidade Baixa tem grana pra pagar aluguéis e condomínios caros. Sabe aquela classe média nojenta e nostalgica da ditadura que odeia gente “diferenciada” entrando no seu território? Parece esse o caso. Para muitos, e eu faço parte dessa galera, bares como o Élio, o Mister X e o Villa Acústica são os únicos que oferecem bebida e entretenimento barato para socializar com os amigos depois de uma semana cansativa de trabalho (mal pago).
 
Dilmão | 18 de novembro de 2011 | 16:43

“”Olha, em cidades como Londres há muito tempo já houve uma regularização de horário pros pubs e bares. Todo mundo sai entre às 18h e meia noite, e ponto final. …”…que bela compraração…em Londres anoitece às 16 horas e amanhece 5 horas…e outra, cidade baixa não é zona residencial e sim mista e em certos pontos comercial…essa é a capital cultural do mercosul….somos o fim do Brasil e nem corredor pro norte somos mais….vão pro ctg e aquele brick loteado pelo walmart…é só o que resta nessa porto alegre ridícula…
 
Caio Britto | 18 de novembro de 2011 | 17:01

Então gente. Como já foi dito ai em cima, a Cidade Baixa não é um bairro residencial, conforme o próprio plano diretor, é um bairro misto. Muitas pessoas procuram o bairro cidade baixa para morar justamente por essa caracteristica de bairro boêmio. O próprio relato que vi sobre a participação dos moradores na audiência com o prefeito, mostra isso, nem todos os moradores estão de acordo com essa política tacanha de fechamento de bares.
A questão é que o código de condutas urbanas de Porto Alegre é extremamente ruim, permitindo inclusive a interdição de um local mesmo sem irregularidades, em atos descricionário do secretário.
O que está em jogo não são só os bares, mas os empregos de quem trabalha, a padaria pode ser o que quiser, mas tem gente trabalhando ali, o bar, pode ser sujinho, mas tem gente trabalhando ali. Quem defende fechar os bares não tem idéia da recessão que um fechamento desse porte pode gerar na cidade. Estamos falando de economia. Eu moro na João Pessoa, os carros e ônibus me infernizam na madrugada, é mais barulhento que morar na cidade baixa, com certeza, mas não estou pedindo o fechamento do transito na João Pessoa. Esses são inconvenientes de morarmos em grandes cidades, infelizmente.
Quanto aos que propõem descentralizar, pois bem, Porto Alegre tem bares e casas noturnas em várias partes da cidade, mas isso na verdade só aumenta o problema, pois é muito mais dificil manter uma casa noturna ou bar em uma vizinhança que não tenha mais bares por perto, logo essa casa seria fechada devido ao impacto de vizinhança gerado por ela. Isso só aumenta o problema.
Sem contar que em outro episódio, o secretário da Smic já fez inclusive juizo de valores sobre os frequentadores dos locais o qual fechou.
E vocês querem ver realmente o consumo de drogas ilícitas aumentar? É só fechar os bares, é só fechar o entretenimento, dai o pessoal vai pra casa se drogar…. Ai alguns poderão dormir tranquilos, ainda achando que é um sono dos justos.
 
Thiago | 18 de novembro de 2011 | 17:59

Se por definição do plano diretor o bairro não é residencial, então, quem mora no bairro está em situação irregular, Dilmão? Porto Alegre é a “capaital cultural do mercosul”, Dilmão? Tu buscou onde essa definição, tb no plano diretor? Que fique bem claro, usei o exemplo de Londres pra tentar buscar uma ideia alternatva pra haronizar o convívio entre os bares e as residências. Isso evitaria que os alvarás ficassem trancados e que os bares continuassem a ser fechados. O que não dá é pra radicalizar, senão a brigada vai continuar fechando mesmo. Se não fosse a parte residencial da zona mista, os bares não teriam se estabelecido.

Thiago | 18 de novembro de 2011 | 18:04

E outra pessoal, o que eu disse é que a Cidade Baixa é na maior parte do tempo uma zona residencial. Obviamente isso não apela pra nenhuma definição técnica. Acontece que as pessoas moram aqui, muitas vezes pela localização central do bairro e não por causa dos bares. Eu frequento os bares da Cidade Baixa regularmente, só não sou a favor do abuso.
 
Jorge | 19 de novembro de 2011 | 4:32

Com esta sendo a fiscalização na Padre Chagas? algum bar vistoriado? interditado? ou sera que a fiscalização só é na cidade baixa e outros bairros, onde o publico frequentador não é tao dito “fashion”?
 
Isadora Pisoni -  21 de novembro de 2011 | 11:42

Não havia lido os comentários sobre o texto. Penso que nosso primeiro grande ganho é trazer este debate à tona. Até então que ele apenas acontecia de forma isolada, entre bares e prefeitura, entre moradores e moradores.

Nossa cidade cresce mais a cada dia, o barulho, o trânsito cabe a prefeitura em conjunto com a sociedade achar alternativas para não nos tornarmos uma cidade insustentável!
Quanto as colocações sobre as “padarias noturnas”, quem deve regrá-las? Em Porto Alegre temos a cultura das pessoas beberem nas ruas. Não cabe a um ou outro dizer se é bom ou ruim.Fato é que se fechar um local que vende bebida a baixo custo, outros abrirão é assim em diversos locais da cidade.

Sobre a descentralização dos bares, as cidades devem sim ter diversos locais de lazer m as porque então não descentralizamos teatros, cinemas galerias de arte? Nas grandes metrópoles temos a diversidade de locais, mas a concentração existe. Vejamos a Vila Madalena em São Paulo, local de moradia com grande concentração de bares. Alguém já se perguntou como é a convivência por lá? Como funciona essa relação entre empresários, moradores e prefeitura?

Acho pertinente a colocação do último comentário questionando os espaços que estão sendo fiscalizados, ainda não tive informação sobre algum na Padre Chagas, e tenho certeza que por lá as coisas não andam de acordo com a lei. Seré que todos espaços possuem isolamento acústico, sanitários e rampas específicos para portadores de deficiência?

Neste final de semana tinha uma das bandas que trabalho num dos bares que possue alvará de funcionamento noturno e adivinha: quem está de acordo com os termos legais e não foi fechado agora sofre as consequências do fechamento em massa que ouve… a ausência do movimento.

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